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Eu sei o que você está pensando
“Eu sei o que você está pensando” era um livro que se não fosse pela última parte não teria levado classificação de 5 estrelas, apesar disso não posso negar que o livro é ótimo e merece ser lido.

O livro é dividido em 3 partes, cada uma mostrando um pouco da evolução da história, as duas primeiras não é exatamente o que esperamos de um livro policial (apesar de ter muitos policiais e detetive), já a terceira chega a tirar o folego de tanta ação e não temos vontade de parar de ler. Então o melhor é analisar o livro pelas partes.

A primeira consiste em poucos acontecimentos, a narrativa é lenta como se fosse uma construção de pensamento, tudo em partes e demonstrando a concentração do personagem em tentar descobrir o que exatamente deve significar alguém receber uma carta contendo um número de um a mil que você pensou e na própria carta acertou.

Apesar de o Gurney concentrar todas as suas forças para resolver o mistério, ele não sai do lugar, as explicações são zero, isso sem contar os conflitos matrimoniais que dominam essa parte, isso também é pouquíssimo explicado, o único momento dessa primeira parte em que sentimos alguma emoção é na última página, fazendo com que não desistamos de continuar a ler o livro.

A segunda parte continua a ter pouco sucesso em chamar a nossa atenção, apesar de ter um pouco mais de ação. Nessa parte temos muito de policia envolvido no conflito, mas os diálogos são longos e se perde muito tempo com eles, sem chegar a fatos concretos e quase que andando em círculos.

Depois de tanto tempo perdido, tantas coisas má resolvidas, finalmente chegamos à terceira parte e nos deparamos com todos os fatos resolvidos, mas não só isso, nos deparamos com uma ação, uma agitação e emoção que esperamos em todo momento da história.

Um livro com final surpreendente e inimaginável, o autor consegue fazer com que fiquemos surpresos com a genialidade do assassino e nos faz questionar diversas vezes sobre modo que conseguimos conviver com fatos que acontece em nossa vida.

O fato de as duas primeiras partes serem arrastadas consegue fazer com que fiquemos mais impressionados ainda com o desfecho de tudo, não que o resto do livro seja ruim, mas faltou certo ingrediente para nos prender mais aos fatos.

Quantos anjos luminososPodem num alfinete dançar?Quantas esperanças e afogamNuma garrafa de bar?Já imaginou que seu copoEra uma arma infelizE que um dia pensaria:Meu Deus, o que foi que eu fiz?


4 comentários:

  1. eu gostei muito do livro, apesar do arrastado e só pegar embalo no fim... mas mesmo assim, um ótimo livro de estreia, principalmente! ;D

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  2. AH! Fiquei com vontade de ler esse livro!!! adoro livros assim!

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  3. Jazz Amei a sua resenha!
    Acredito que eu esperei muito do livro. Qdo parava de ler, ficava imaginando mil hipóteses sobre o fato da pessoa realmente adivinhar o que o outro estava pensando...
    Aí qdo chegou no final, eu pensei : ah, só isso? Não sei, mas eu esperava mais do livro.

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  4. Oi Jéssica!
    Acho que só vou ler a terceira parte então. :p
    Pois é... não sei. Esse livro não me atraiu sabe?
    Acho que vou deixar esse passar...
    Bjss!!

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