No início da história nos é apresentado O, uma mulher que está sendo levada para o castelo, onde ela irá aprender a ser uma mulher submissa e saber se comportar na sociedade, um ensinamento por meio de sexo, bondage, violência e submissão absoluta de fazer o que qualquer homem pedir a qualquer hora, tudo isso sem olhar nos olhos de seus mestres, olhando sempre para baixo, apreciando o membro masculino, para o que elas vivem.
As cenas são bem descritivas, mostrando detalhes de como tudo é feito, o que pode para algumas pessoas ser considerado massante, para outras estimulantes e até mesmo fortes, depende de como você irá levar o assunto abordado, mas quando pegamos o livro, temos que pensar que a todo momento o livro será destinado a demonstrar o sadomasoquismo.
O engraçado é que O possui um jeito bem diferente de amor, se é que podemos chamar o sentimento dela disso. Ela acaba sempre se apegando ao seu mestre, primeiramente ao que inicia ela à arte de submissão, aceitando qualquer coisa que ele lhe peça, se submetendo para todos os homens que ele deseja que ela se ofereça. Mas, quando necessário, o amor dela é sempre transmitido para o que estiver realmente a dominando, desejando que ele esteja sempre em poder de suas atitudes e que ela passe despercebida em grande parte do tempo, menos na hora do sexo, onde ela sempre deve satisfazer completamente o dominador.
Apesar de toda a profundidade e agressividade demonstrada, para os que não gostam da violência misturada ao sexo, o livro possui uma narrativa sutil, que não choca o fato de as mulheres estarem se humilhando em diversos caso e os homens fazendo de tudo para rebaixá-las, é quase como se tudo que acontecesse fossem coisas naturais de nosso dia-a-dia, mesmo que no fundo fiquemos chocadas com a submissão de O.
O livro é para ser lido sem pressa, muitas empolgações e aos poucos os detalhes serem absolvidos por nossa mente, de modo que fique fácil a compreensão desse mundo.
Não é o tipo de livro que eu gosto, então me chamou muita atenção.
ResponderExcluirMas é interessante ver um livro mais antigo sobre esse tema, já que com a febre de 50 tons todo mundo pensa que é coisa nova.
BJo
Antiga mesmo Glaucea, esse é dos anos 50, mas também tivemos diversos romances de banca que a editora Harlequin está relançando, isso sem contar o Marques de Sade que viveu no século XVIII e até hoje em dia é considerado um erótico bem forte. Bem, temos muito ainda que aprender sobre a literatura erótica.
ExcluirBeijos