Para Sempre - Kim e Krickitt Carpenter

Para sempre é um livro baseado em uma história real e escrito pelos próprios protagonistas da história, o que foi uma ideia sensacional, pois conseguiram escrever com uma precisão de detalhes que só mesmo quem passou por aquilo é capaz de demonstrar.

Assim que li a sinopse desse livro, sabia que iria querer lê-lo e não tem como se arrepender das páginas contidas nele. Para Sempre é um livro curto, com apenas 144 páginas que passam voando pela vista e não deixam você perder a vontade de continuar a leitura.

A história é linda, imaginem o amor de sua vida perder a memória apenas alguns meses após seu casamento e por mais que você tente ele (a) não lembrar? Mas, felizmente o Kim tenta com todas suas forças pelo menos reconquistar a sua alma gêmea.

O acidente que leva a essa história é descrito com tanta precisão que chegamos a ficar arrepiados, no entretemos tanto no que está acontecendo que quando lemos a citação abaixo, nos arrepiamos:

Meu nariz começou a formigar, e levantei a mão para tocá-lo. Senti algo pontiagudo. Fiquei chocado ao descobrir que havia toca o osso na base de onde o meu nariz deveria estar. (p. 35)

Durante o enredo vemos a confusão dos personagens, o sofrimento, dúvidas e a força de vontade deles tanto em reconquistar como a tentativa de se lembrar seu marido.

Um fato bem interessante que vemos no livro, é que a história de Kim e Krickitt é conhecida a muito tempo nos Estados Unidos e chegou apenas agora nas nossas vidas, mas ainda bem que finalmente chegou.

O drama do casal também passará nas telonas, mas não sei se será bom, pelo trailer já dá para perceber que modificaram milhares de coisas de um livro que possui apenas 144 páginas. Infelizmente a industria cinematográfica vive nos decepcionando com suas adaptações.

Voltando ao livro, leiam. Uma história de superação e amor. Com certeza você irá se emocionar.

- A vida não é justa; é apenas a vida - disse ela, de maneira suave e confiante. - Todos têm momentos em que sentem como se estivessem à deriva, abandonados mesmo... Mas não é verdade. Não para quem tem fé. (p.20)

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