Pichicegos é uma visão completamente diferente da guerra das Malvinas, então antes de resenhar resuminho sobre a guerra:
A Guerra das Malvinas ou Guerra do Atlântico Sul ou ainda Guerra das Falklands foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 pela soberania sobre estes arquipélagos austrais tomados por força em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Sem dúvida, a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e as incluem como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.
O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983. (Fonte: Wikipedia)
Resumindo, foi muito barulho para pouca coisa, completamente ridícula (não que toda guerra não seja).
O que me interessou no livro foi o fato de falar de pessoas que se esconderam no subterrâneo para fugir dessa guerra, achava que com sua leitura ia visualizar pessoas discutindo sobre o que estava acontecendo e tudo o mais, mas não foi o que aconteceu, o mínimo que posso dizer sobre Os Pichicegos é que ele foi um livro decepcionante.
No começo nos sentimos como se entrássemos em um sonho, não sabemos como chegamos lá, mas estamos lá e para piorar, com uma venda nos olhos, não conseguimos imaginar o que se passa muito menos que está falando no momento, é uma confusão sem fim com discussões sem sentido e que não fazem sentido levando em conta a situação deles.
Na segunda parte as coisas melhoram um pouco, conseguimos nos localizar melhor no que está acontecendo, mas nada é de importância para o entendimento dessa guerra, é tudo completamente desconexo e sem graça, talvez até mesmo tenha sido de propósito já que a guerra também foi sem sentido.
Um livro de apenas 137 páginas que acabei demorando dois dias de tão desinteressante que ficou a narrativa e o desenvolvimento da história, nem o final ajudou a melhorar um pouco a minha visão sobre o livro.
Foi muito triste esse livro ter me decepcionado tanto, mas pode ser que eu não tenha compreendido alguma profundidade da história e por isso não tenha gostado, ou então críticos de jornais como o El Pais estão precisando rever seus conceitos de bons livros, porque esse eu não aconselho as pessoas lerem, a não ser que seja para testar se eu estou errada sobre a minha visão.
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